Como conter a euforia de jovens atletas e protegê-los do glamoroso, porém cruel mundo do futebol?

Que o futebol é a chance que muitos jovens têm de mudar a sua própria vida e a vida de sua família para melhor, isso é inegável. Porém, o que muitos não sabem, é a batalha e os percalços que se enfrentam no caminho. Parece que é só glamour, mas não é!!

E quando se alcança fama e dinheiro rapidamente? São coisas que acontecem com alguns jovens atletas, que através do seu dom, têm a chance de se destacarem em grandes clubes, ganharem fama, dinheiro, têm a chance de serem vendidos à clubes europeus, etc. Porém, na mesma velocidade que as coisas podem acontecer para o bem, as coisas também podem desandar. E é aí que entram os problemas!!

A internet e a velocidade como as coisas se propagam são fatores cruciais, tanto para o bem, quanto para o mal. A família sempre será a base de tudo! Quem tem uma família presente, mesmo diante de batalhas, você sempre terá algum suporte. Os clubes formadores também têm suas parcelas de responsabilidade, encaminhando e ensinando os jovens atletas a saberem lidar com tudo isso. A ajuda psicológica é fundamental!! Todos os clubes deveriam ter profissionais da área da saúde mental para estarem sempre ajudando a equilibrar a mente dos atletas.

Se até jogadores mais experientes se perdem, imagina jovens jogadores que têm o horizonte se abrindo para eles, como passarinhos, numa gaiola sem portas. A tendência é voar!!

No Botafogo, se destacaram os jovens Sapata e Yarlen (20 e 18 anos, respectivamente). Rostos de meninos, porém futebol de gente grande. Com muita personalidade, se destacaram em suas primeiras partidas como profissionais.

Yarlen estreou no finalzinho do clássico contra o Fluminense e protagonizou um lanco, no mínimo, engraçado, quando caído no chão, foi puxado pra fora do campo, depois pra dentro, parecendo um boneco. Porém, bonito de ver mesmo, foi a sua partida contra o Sampaio Corrêa, pela semifinal da Taça Rio, quando fez um golaço de fora da área.

Já o menino Vitor Hugo, mais conhecido como Sapata, já havia se destacado na base alvinegra e ganhou sua primeira chance profissional, também na partida contra o Sampaio Corrêa, na semifinal da Taça Rio. E assim como Yarlen, também fez um golaço, dando números finais ao jogo e decretando a vitória do Botafogo.

Dois jovens promissores, que precisam ser lapidados, mas também precisam ser muito bem orientados e resguardados, pois como sabemos e dissemos, o futebol é glamoroso, mas o mau uso desse glamour, pode levar jogadores a um final cruel e sem caminho de volta.

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